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terça-feira, 19 de abril de 2011

Os Cabedos (X)

Muitos outros Cabedos se destacaram, no transcurso dos séculos XVIII e XIX. Os dicionário biográficos e bibliográficos calam-se, porém, a respeito deles. O dr. Domingos Garcia Peres, autor do valioso Catálogo razonado, discreteando sobre a quase ignorada existência material do causídico e poeta Vasco Mousinho Quebedo, galho esquivo dos Cabedos, assegura-nos que folheou a velha árvore linhagística da ilustre família. Guarda-se em sigilo um pergaminho que muito auxiliará os estudiosos. Seria possível facultá-lo ao exame de todos, entregando-o à imprensa?...
Lembramo-nos bem da figura e dos modos aristocráticos dum dos últimos chefes da casa dos Cabedos – e que, por sinal, tinha nome idêntico ao do chanceler-mor, das ordenações filipinas. Se ainda existisse, capacitamo-nos de que diluiria tantas falhas, franqueando os arquivos a quem se consagra às investigações do passado. Mas os seus continuadores, e eram numerosos, há 30 anos, podem preencher as lacunas, e fornecer-nos múltiplos subsídios, fora do alcance comum, acerca de outros Cabedos representativos – iluminando, assim, as notas colhidas na Biblioteca Lusitana, no Portugal, dicionário e outras fontes.
PAXECO, Fran, Setúbal e as suas Celebridades, 1930, p. 14

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