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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Rua Abel Manta

ABEL MANTA (Rua) – Começa na Rua Família Bronze e finda na Rua José Dias Coelho (Vale de Choupo/Azeitão),


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Abel Manta
Pintor (Gouveia 12.10.1888 - Lisboa  10.8.1982)
Formado na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, permaneceu vários anos em Paris (1919-1926) e viajou pela Europa, demorando-se longo tempo em Itália. Tem lugar de relevo entre os pintores da primeira geração do modernismo português, com obra que se define entre a natureza-morata cezanneana e a paisagem urbana impressionista e que na maturidade se enriqueceu com notáveis retratos. Sólido na sua visão de pintor independente e sem compromissos estéticos, manteve-se à margem de vanguardismos e academismos, ensinando até 1958 na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Individualmente mostrou-se apenas em duas ocasiões: em 1925, no Salão Bobone, e em 1965, na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Obteve o Prémio Silva Porto em 1942, a 1ª medalha em pintura na Escola de Belas-Artes em 1949 e o 1.º Prémio de Pintura na Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. Está representado no Museu Nacional de Arte Moderna.



Pintor Contemporâneo (1888-1982), discípulo de Carlos Reis. De visão e processo muito originais, distinguiu-se pelo rasgo e vigor do seu estilo. Os seus retratos impõem-se pela sobriedade de meios, pela densidade expressiva e por vezes ainda pela subtileza do cromatismo. Diogo de Macedo di-lo da estirpe de Rubens, Goya, Renoir. A sua tela «Jogo das Damas» (Museu de Arte Contemporânea) caracteriza-se pela audácia e imprevisto da composição e pelo frio colorido. Também se evidencia na interpretação de paisagens e trechos citadinos, em que tudo se reduz ao essencial, e na pintura de flores e frutos. Neste último aspecto, é de referir a sua tela excelente «Uvas e Maças» (Museu de Arte Contemporânea). Executou decorações a fresco para a Casa da Moeda. Obteve em 1942 o Prémio Silva Porto, do Secretariado da Propaganda Nacional, e em 1949 a 1ª medalha em pintura na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Obteve o 1.º Prémio de Pintura na Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. Está representado no Museu Regional José Malhoa, das Caldas da Rainha, e no Museu Regional Grão Vasco, de Viseu. Na sua última fase pouco produziu.


in 
in O Grande Livro dos Portugueses
PAMPLONA, Fernando de - Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses.

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